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Propósito e Coaching: um encontro para a vida


Para inaugurar minha participação neste blog trago um case de uma coachee que me fez compreender na prática alguns dos conceitos fundamentais do coaching: a consciência e a responsabilidade. No desenrolar do seu processo eu tive a oportunidade de acompanhar e observar que o engajamento do cliente está para além da necessidade de mudança, ela perpassa pelo desejo de colocar em prática algo que se acredita.

Vamos a história... em nossa primeira sessão, minha cliente que também tem formação em coaching chegou com as ferramentas que comumente utilizamos nesse momento praticamente prontas, opa! Tem algo diferente aí, pensei! Começamos a trabalhar, meta estabelecida, atividades definidas, plano de ação semanal elaborado. As três primeiras sessões desenvolveram-se mais ou menos da mesma maneira, avaliávamos o plano de ação semanal, ela fazia algumas observações sobre novos insights e partíamos para o próximo plano de ação. Em algum momento fez um comentário sobre um game que estava criando, esse projeto lhe trazia muita satisfação, o que muitas vezes deixava outras atividades em segundo plano. Mas nesse momento, ela avaliava que todas as suas atividades deveriam acontecer para o alcance de seu objetivo final.

Entre a terceira e a quarta sessão ela vivenciou uma crise, seu plano de ação trazia mais de 20 tarefas diferentes e ela havia percebido que estava fazendo por fazer, não se sentia bem em realiza-las, era como se estivesse cumprindo tarefas por obrigação e isso, segundo ela, a afastava de seu eu, da sua alma e de seu propósito. Ela percebeu que precisava direcionar melhor o seu foco, para que atingisse sua meta e essa orientação passava por seus valores, necessidades e convicções.

A partir desse momento, seu processo de coaching tomou outros rumos, a cada sessão ela tinha novos insights sobre aquelas ações definidas lá na primeira sessão, era como se ela fosse deixando pelo caminho pesos desnecessários que carregava na mochila em uma grande caminhada. A medida que refletia sobre aquelas atividades à luz de seu propósito, elas iam sendo revistas, algumas sendo abandonadas. Neste movimento, as atividades que lhe traziam mais satisfação foram ganhando força, a criatividade para colocá-las em prática crescendo e lá pela sétima sessão assumiram de vez o foco do processo.

Foi um processo interessante, a partir de uma crise entre o que se tem que fazer e o que se quer fazer, ela tomou consciência da forma que deveria agir dali em diante para chegar onde queria estar e se tornou a protagonista dessas mudanças.

Uma curiosidade... sabe o game que ela estava criando, é o Purpose Mining Game, que hoje é seu instrumento de trabalho e a sua maneira de vivenciar o seu propósito que é “ajudar as pessoas a se conectarem com seus propósitos”. Conforme descrito aqui no site, o game é um jogo de tabuleiro que conduz os jogadores a uma busca interna por seu propósito, é jogado em pequenos grupos e pode ser aplicado tanto no contexto pessoal como organizacional. Atualmente o Purpose Mining Game viaja o Brasil conectando pessoas e empresas a seus propósitos, através da brilhante condução de sua criadora.

Para mim, essa experiência foi importante para confirmar que para se aplicar coaching é necessário olhar a situação sob os olhos do cliente. Isto é, apoiá-lo para que se desenvolva a partir de si mesmo, baseado no que vale a pena para ele em termos de mudança e aprendizagem. Sem dúvida, minha satisfação profissional vem dessa possibilidade de apoiar as pessoas a atingirem resultados a partir daquilo que elas acreditam verdadeiramente.

E aí, eu virei parceira da minha cliente, enquanto ela, purpose miner, auxilia as pessoas a se conectarem com seu propósito. Eu apoio aqueles que pretendem alcançar algum resultado especifico a partir de seu propósito, através do coaching.

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