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Propósito e autoconhecimento



Pesquisando bastante sobre propósito percebo dois enfoques principais: propósito como uma grande causa a defender e propósito como essência.

Como grande causa temos exemplos clássicos e até hoje inspiradores: Martin Luther King, Mahatman Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, Chico Xavier e tantos e tantos outros com maior ou menor grau de abrangência.

Como essência, que é a linha que seguimos, propósito é algo relacionado a mim (o Ser), ao sistema (do micro ao macro ambiente), ao que acredito (crenças) e às minhas atitudes (escolhas). Ou seja, propósito é o que faço para construir a vida (a minha e a do todo) em algo que desejo e acredito, de forma que eu me sinta pleno.

Para isso, um ingrediente é essencial: autoconhecimento!

E não vou gastar o seu tempo e o meu falando na importância do autoconhecimento – a literatura e a internet estão repletas de textos falando sobre esse tema! Vou apenas lhe convidar a fazer algumas reflexões...

Quanto tempo de sua vida você passou (e passa!) estudando? Possivelmente você estudou para aprofundar em algum assunto, certo? É bem provável que antes de você se dedicar com afinco a esse assunto, você já soubesse algumas coisas superficiais sobre o mesmo. Ainda assim, precisou dedicar tempo e atenção para se aprofundar. E esse conhecimento com certeza lhe é útil de alguma forma.

E aí eu lhe pergunto: quanto tempo você tem dedicado a se conhecer?

Quanto tempo do seu dia você NÃO está pensando no trabalho, em casa, nos filhos, no companheiro ou na companheira, na roupa para pegar na lavanderia, no jantar para preparar, na conta a pagar, no novo carro a comprar, no relatório a entregar, na reunião chata de ontem, no feriado de amanhã?

Qual foi a última vez que você lembra ter parado para estar consigo, observar uma emoção, questionar uma escolha, ponderar uma crença?

E se você fosse a um médico ayurveda (medicina indiana) e ele lhe questionasse sobre o ritmo de sua respiração, hábito de preparação para o sono, sobre a variação de cor da sua pele e língua, sobre as características de suas evacuações, sobre a relação dos seus pensamentos e emoções com seus sintomas?

Você conseguiria responder rapidamente e com segurança quais são hoje suas principais capacidades e habilidades? Qual seu defeito que lhe causa dor e você gostaria de mudar? Você saberia identificar seu maior medo? Sua maior motivação? O que especificamente você faz por amor e o que faz por dor?

Autoconhecimento, como qualquer habilidade, exige prática, esforço e atenção. Exige dedicação de tempo, abertura para o aprendizado (nem sempre gostamos do que encontramos) e disponibilidade para entrega. Assim como a maioria dos campos de estudo, o conteúdo é inesgotável.

E qual o objetivo? Embora eu tenha dito que não falaria disso!

O mesmo de qualquer conhecimento: lidar melhor com algo, nesse caso, com nossa própria vida.

Entender o que nos faz bem, o que não faz. Entender nossas escolhas, nossas ações e reações. Perceber o que especificamente nos incomoda e como podemos melhor lidar com isso. Perceber o que nos motiva e nos faz sentir plenos. Resumindo: viver uma vida que valha a pena.

Sem autoconhecimento propósito não é possível, pois dificilmente saberemos identificar nossas escolhas autênticas, nossas crenças profundas, bem como o que nos faz bem e o que podemos fazer bem.

Por isso, querido leitor e leitora, se você busca seu propósito, busque-o dentro de si, pois

esse é o único lugar que você o achará.

Nessa busca você poderá achar sua cura.


Bem como, o seu grande amor!


Beijão e até próxima semana!!!

P.S. se tiver um tempinho, assista ao TEDx da Flaira Ferro, pode ser que você goste.


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