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Propósito e Bem-estar (Parte 2)

O propósito como meio de fortalecimento da autoaceitação, da autonomia, das sensações de crescimento e pessoal e domínio do ambiente, dos relacionamentos positivos.

Continuando nossas reflexões e estudos sobre bem-estar e propósito – a parte 1 está aqui – vamos, neste texto, abordar os componentes do bem-estar psicológico a luz do conceito de propósito da metodologia Purpose Mining.


Propósito para nós é:

A expressão da singularidade de um ser ao se desenvolver e prosperar,

ao mesmo tempo que contribui para o desenvolvimento e para a prosperidade do todo.


Já os componentes do bem-estar psicológico, relembrando, são: autoaceitação, autonomia, crescimento pessoal, domínio do ambiente, relacionamentos positivos e propósito.


Os itens autoaceitação e autonomia relacionam-se, diretamente, com o termo expressão da singularidade, vejamos como e por quê.


A autoaceitação envolve a aceitação e a valorização de si mesmo, incluindo todas as suas características, qualidades e experiências. É a capacidade de se perceber de forma positiva e respeitar a própria individualidade. A autoaceitação é essencial para que a pessoa expresse sua singularidade, é o meio de se libertar de padrões externos ou expectativas impostas por outros.


A autonomia refere-se à capacidade de tomar decisões independentes, agir de acordo com os próprios valores e objetivos, e ser o agente ativo da própria vida. No contexto do termo expressão da singularidade, a autonomia desempenha um papel fundamental, pois permite que uma pessoa siga seu próprio caminho, descubra e desenvolva seus talentos, interesses e paixões, e conecte-se com o que faz sentido para si.


Na metodologia Purpose Mining o termo expressão da singularidade está relacionado à congruência entre o que uma pessoa sente, pensa e expressa, e sua capacidade de agir de acordo com suas próprias necessidades e desejos. Costumamos dizer que a expressão da singularidade tanto é um SER (verbo) quanto um FAZER. Que podemos relacionar a autoaceitação (SER quem se É) com autonomia (o FAZER alinhado com quem se É).


Simples, não? Não, nem tanto. Primeiro porque o processo de autoconhecimento é dinâmico e contínuo – enquanto houver vida, haverá a oportunidade de nos conhecermos. Segundo porque a congruência total e absoluta é utópica, pelo menos para maioria de nós, reles mortais, pois além da natural complexidade humana com suas várias dimensões, vivemos em sociedade, que impõe suas próprias demandas, interferindo em nossa vida e forma de viver.


Neste ponto entram o terceiro e o quarto componentes, crescimento pessoal e domínio do ambiente.


O crescimento pessoal refere-se ao desenvolvimento contínuo, ao aprendizado e à expansão das próprias capacidades. Envolve a busca de novas experiências, desafios intelectuais e emocionais, e a disposição para se adaptar e crescer com as experiências vividas.


Já o domínio do ambiente abrange a capacidade do indivíduo para perceber contextos adequados às suas características psíquicas, bem como participar ativamente em seu meio, conseguindo lidar com ambientes complexos. Também está relacionado à habilidade de enfrentar desafios, demonstrando competência e eficácia ao lidar com as demandas do meio, em diversas situações.


A combinação desses dois componentes, juntamente com os dois anteriores (autoaceitação e autonomia) é o que chamamos de desenvolver e prosperar.


A última parte do nosso conceito nos lembra que somos parte de um sistema e, como tal, somos corresponsáveis por seu desenvolvimento e prosperidade, assim como pela nossa própria. Cultivar relacionamentos positivos com os outros - o quinto componente - é essencial nesse processo. Envolve estabelecer conexões sociais significativas, desenvolver intimidade emocional, oferecer apoio mútuo e interagir de maneira positiva com amigos, familiares e comunidade. Esses relacionamentos são uma fonte de suporte emocional, fortalecem o senso de pertencimento e proporcionam oportunidades para compartilhar experiências e enfrentar desafios juntos.


Finalmente o sexto componente, propósito, é o que junta todas as partes do nosso conceito, pois refere-se sensação de sentido e direção na vida. Sentido esse que vai além da busca individual por prazer e satisfação pessoal, pois inclui uma visão de como contribuir para o bem-estar de si mesmo e dos outros.


A nossa conclusão é que a conexão com o propósito, da forma que o entendemos, é um poderoso catalisador que promove a saúde mental, nutre a resiliência emocional e estimula o florescimento pessoal.


E para isso não precisa fazer nada de extraordinário, aos olhos dos outros, nem ser rico, poderoso e famoso (embora você possa ser). Viver em conexão com o propósito é estar atento a seus processos internos, na congruência entre o seu SER (suas crenças e valores) e o seu FAZER (suas ações), é a busca pelo seu crescimento contínuo alinhado ao que faz sentido para você e o despertar da consciência quanto a sua responsabilidade de contribuir pelo bem-estar da teia que liga todos nós.


E se precisar de ajuda nesse processo, conte conosco. Afinal, esse é o nosso propósito!


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